quinta-feira, 28 de julho de 2011

A Pedra do Ingá

História Viva

A Pedra do Ingá foi o primeiro monumento arqueológico tombado como patrimônio nacional em 1944; na realidade é um sítio arqueológico rochoso com dezenas de inscrições, onde pela qual não se conhece qual a sua origem e está localizado no município de Ingá, na beira do rio Ingá de Bacamarte.

Os arqueólogos classificam a Pedra do Ingá como “Itaquatiara” que em tupi significa “pedras pintadas”, embora as inscrições estejam esculpidas em baixo relevo e não pintadas, onde no bloco rochoso principal, com 24 metros de comprimentos e quase 4 metros de altura, podemos observar a maioria das inscrições que formam um fabuloso painel com dezenas de gravuras. As figuras vistas foram provavelmente produzidas pelo uso de instrumentos de pedra que “guardariam” dados sobre o cotidiano e de acontecimentos marcantes do homem pré-histórico que ali viviam.

O estranho monólito que compõe a Pedra do Ingá é conhecido praticamente desde a descoberta do Brasil, pois se sabe que o mesmo foi citado pela primeira vez em 1618, no livro Diálogos da Grandeza do Brasil, atribuído ao português Ambrosio Fernandes Brandão.


Não se tem notícia de que haja em outro lugar, no Brasil ou fora dele, um conjunto de inscrições rupestres que possam assemelhar-se ao deste monumento arqueológico da Paraíba. Por isso a sua excepcionalidade e sua condição desafiadora, tanto em relação à forma e método utilizados quanto à sua complexidade e execução de sua vasta petrografia.

A Pedra do Ingá é atualmente um dos monumentos arqueológicos mais significativos do mundo, além de ser um dos mais belos e até pode ser nomeado intrigante e interessante.

Nessas pedras estão esculpidas várias figuras, representando animais, frutas, humanos, constelações e até a Via Láctea.

Prof. Juarez Ribeiro
Historiador

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